VW

quinta-feira, 10 de março de 2011

Além disso, a VW possui grande tradição no segmento, tendo fabricado mais de 1 milhão de conversíveis – derivados do Fusca, Golf e New Beetle. O Eos, porém, abre um novo capítulo na história da montadora, já que é o primeiro deles desenvolvido exclusivamente para ser um legítimo cabriolet. Todos os outros eram versões adaptadas de modelos fechados.



Sendo assim, o Eos apresenta um desenho bem mais harmonioso, com linhas pensadas para garantir beleza tanto com a capota fechada quanto aberta, e chama a atenção por onde

Espaço para as pernas dos passageiros é apertado 

passa. O mesmo capricho de design e acabamento é visto na parte interna, com painel emborrachado, encaixes das peças precisos e bancos esportivos de couro disponíveis em três opções de tons: preto, bege e cinza. Vale ressaltar que, como na maioria dos conversíveis de quatro lugares, o espaço para as pernas dos passageiros de trás é minúsculo. Falando em espaço, o porta-malas leva 380 litros (205 litros com a capota recolhida).

Entre os itens de destaque estão o volante multifuncional com teclas para trocas de marchas, computador de bordo.

Computador de bordo fica no painel de instrumentos

bordo, CD Player para seis discos com MP3 e entrada auxiliar com oito alto-falantes, frisos e pedais de alumínio, ar-condicionado de duas zonas com monitoramento constante para ser usado, inclusive, com a capota aberta, entre outros mimos.

Nos detalhes, o Eos mostra que pode até almejar um lugar no grupo dos três compatriotas de luxo. Um deles é o difusor de vento para ser instalado quando não há passageiros no banco traseiro, que evita o turbilhamento na cabine com o teto aberto. Com ele, além de o cabelo ficar penteado, é possível comversar tranquilamente.

Porta-malas de 380 litros leva 205 litros com a capota recolhida

conversar tranquilamente em velocidades mais elevadas. Outros equipamentos que chamam a atenção são os sensores de abertura da capota, que interrompem a operação quando há obstáculos que possam danificar a lataria, e as duas barras de proteção (santantônios) embutidas, que são ejetadas em 0,25 segundo diante da iminência de capotamento.

Mas todas essas qualidades ficam em segundo plano, acredite, quando o motor 2.0 turbo de 200 cavalos de potência e 28,5 mkgf de torque entra em ação. Em conjunto com o primoroso
 Foto: Divulgação

Motor 2.0 a gasolina de 200 cv tem ótimo desempenho câmbio Tiptronic de seis marchas e dupla embreagem (uma para as marchas ímpares e outra para as pares), garante uma condução prazerosa. Com a suspensão dianteira herdada do Golf e a traseira, do Passat, o conversível alia esportividade e conforto na medida certa.

Basta um pisão mais animado no pedal do acelerador para o carrinho pular à frente sem cerimônia, com um apetite que engana até o controle de tração. Mesmo com o equipamento ligado é possível ouvir os pneus dianteiros “cantarem” por frações de segundo. As trocas imediatas, quando uma marcha está sendo usada a seguinte já está pré-engatada pela segunda embreagem, e o comando do câmbio no volante são convites irrecusáveis para acelerar. Por isso, é bom não desviar o olhar do painel por muito tempo, para não ultrapassar o limite de velocidade. Bastam 7,9 segundos para o carro ir de 0 a 100 km/h e a velocidade máxima de 229 km/h mostra todo o potencial deste, com o perdão do chavão, “lobo em pele de cordeiro”.









A segurança é garantida pelos airbags frontais e laterais, freios ABS, controles de tração e estabilidade, faróis bi-xenon com facho de luz direcional, além de lanternas traseiras com LEDs. O Eos está sendo comercializado em versão única com nove opções de cores e chega com potencial para incomodar os luxuosos. É verdade que não entrega o status de Audi, Mercedes-Benz e BMW, mas com a capota baixada, eles se igualam. Afinal, um conversível é acima de tudo um conversível, pertence a uma casta especial.

0 comentários:

Postar um comentário